A crise hídrica que acontece no Paraná tem chamado a atenção de todos: a falta de chuvas tem deixado reservatórios abaixo da capacidade, chegando a apenas 28%. Já há previsões de que os rodízios de água continuem pelo menos até fevereiro de 2021. Além disso, precisamos torcer para que o fenômeno La Ñina não ocorra, uma vez que ele é caracterizado pelo resfriamento das águas do Oceano Pacífico, o que pode resultar em um verão mais seco.
A falta de água é um problema de saúde pública: já se sabe que 3 bilhões de pessoas no mundo sofrem com a escassez de água, o que ajuda na disseminação do coronavírus, por exemplo, além de outras doenças. Além disso, além de a falta de água refletir no abastecimento, vai de encontro com a alimentação: agricultores e pecuaristas também passam por dificuldades, obtendo poucas safras e, por consequência, o valor dos alimentos sobe.
Outro ponto afetado é a eletricidade: 65% de toda a energia gerada no Brasil é a partir de hidrelétricas. Quando falta água, a conta de luz também sobe. Na produção de alimentos industrializados, cerca de 30% da água é desperdiçada, isso quando jogamos comida fora. Logo, evitar o desperdício de comida é uma forma de economizar água.
A falta de saneamento e acesso a água de qualidade reduz a saúde de comunidades inteiras, sobrecarregando o sistema único de saúde, reduzindo o desempenho escolar de crianças e jovens. Logo, os impactos ambientais de cidades sem infraestrutura afasta o turismo. É uma teia que está interligada por meio da água.
Por isso é importante reduzir ao máximo o desperdício de água, o consumo consciente de roupas e artigos, pois em todos os processos a água está presente: do alimento ao item de plástico que descartamos sem pensar. Já temos em nosso blog diversos conteúdos para ajudar na conscientização. Você pode acessá-los e saber como poupar água e contribuir para a preservação desse bem tão precioso!